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  • Foto do escritorONG PRINCÍPIO ANIMAL

PELOTAS PARA OS CAVALOS ESCRAVIZADOS EM CARROÇAS





Cenas de carroças circulando à vontade pelas ruas da cidade são o padrão onde a gestão pública fecha as cortinas para esta realidade. Isso acontece no município de Pelotas, mas também em todo o Estado do Rio grande do sul. Animais encilhados em um destino trágico e acobertado pela grande maioria da população, indiferente ao sofrimento institucionalizado.


Cada cavalo de carroça é encilhado na frouxidão da aplicação da lei que deveria, no mínimo, resguardar o seu bem estar, mesmo que na sua categoria de escravos. Cada cavalo de carroça é encilhado nas amarras de uma política de engenho, regrada na barbárie postulada como cultura. Cada cavalo de Pelotas serve as favas de um discurso mimetizado na hipocrisia daqueles que deveriam salvaguardar a legislação por suas frágeis vidas.


A ONG PRINCÍPIO ANIMAL após inúmeros pedidos de ajuda para cobrar alguma atitude sobre o poder público, entrou com uma ação judicial requerendo respostas para o óbvio: reivindicamos nada mais que a transparência do gestor público diante as suas atribuições enquanto representantes dos cidadãos de qualquer município.


Pedimos e fiscalizamos justamente o que está na palavra da lei. Na ação judicial a ONG PRINCÍPIO ANIMAL questionou a prefeitura diante suas omissões aos inúmeros casos de cavalos sob maus tratos circulando no munícipio, além de casos de animais atropelados ou vítimas de agressão por seus (chamados) tutores. O município revida e nós também revidamos. Cabe agora à justiça decidir para que lado a balança irá pesar diante este cenário retrogrado provinciano.


Revolte-se: construa!


ONG PRINCÍPIO ANIMAL

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